Aqui energia negativa não entra...

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A dor me ensinou que... Os melhores momentos da vida não são necessariamente os mais agradáveis. São os mais expressivos no coquetel vital dos sonhos e pesadelos; das luzes e sombras; dos risos e lágrimas; das presenças e ausências; das dores e amores vividos... Momentos ímpares que nos despertam do sono letárgico da indiferença e nos impelem à ação criativa, forçando-nos moldar um novo ser – sensível e amoroso - menos apegado às coisas triviais e mais comprometido com os valores essenciais desta preciosa dádiva chamada vida. Caminhar é preciso, mesmo que seja sobre brasas... Portanto desistir jamais!

Namastê ! ! !O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em vcs. ( arte: Deluca )

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Impostação de mãos e energia sutil


A impostação de mãos é um potencial humano natural que tem sido utilizado desde épocas anteriores a Cristo. Entre as diversas técnicas que trabalham com a impostação de mãos podemos citar o Toque Terapêutico (KRIEGER, 1976), o Jin Shin Jyutsu (BURMEISTER, 1997), o Reiki (WARDELL, 2001), o Qi Gong e o Johrei (OSCHMAN, 2000).
O Toque Terapêutico (TT), ou Método Krieger-Kunz, foi descrito no início da década de 70 por Dolores Krieger, da Divisão de Enfermagem da New York University. De acordo com seus autores, é um método no qual as mãos são usadas para dirigir energias humanas. Seus praticantes alegam que os "campos energéticos" do paciente podem ser detectados e intencionalmente manipulados pelo terapeuta.
De acordo com KRIEGER (1976), o TT não possui qualquer base religiosa e independe da fé ou crença daquele que o recebe ou do praticante para ser efetivo. Sua aplicação requer, entretanto, a intencionalidade consciente do praticante com o intuito de repadronizar o campo energético humano.
O Jin Shin Jyutsu, descrito por Jiro Murai, no Japão, envolve o toque em pontos determinados do corpo do paciente, chamados “pontos de segurança de energia”. Os praticantes acreditam que suas mãos funcionam como “baterias energéticas”, que podem “carregar” determinadas áreas e
“descarregar” outras, conforme a necessidade da pessoa, visando restabelecer e harmonizar os padrões circulatórios da energia (BURMEISTER, 1997).
O Qi Gong é considerada uma técnica chinesa de impostação de mãos milenar. “Qi” significa energia e “Gong” é a união das condições fisiológicas, mentais e emocionais do praticante. É um método que visa mobilizar, harmonizar e aplicar o "fluxo energético" no corpo. Os praticantes acreditam que, ao realizar os exercícios de Qi Gong, os pontos de entrada de energia estarão abertos absorvendo a energia da natureza (ZHANG, 1998).
O Johrei é uma prática de impostação de mãos, descrita por Mokiti Okada, no Japão, vinculada à igreja messiânica. Seus praticantes acreditam que através da impostação de mãos sobre o corpo de uma pessoa energias invisíveis podem provocar alterações tanto no físico quanto no emocional e espiritual (OSCHMAN, 2000).
O Reiki é uma técnica de impostação de mãos que foi concebida no Japão, no final do século XIX; seus praticantes acreditam na existência de uma energia sutil que pode ser canalizada e transmitida a outras pessoas através de pontos específicos intitulados de Chakras (BULLOCK, 1997; WARDELL, 2001).
Há relatos de aplicações destas técnicas em inúmeras áreas da medicina como recurso complementar às terapias convencionais (KELNER & WELLMAN, 1997; WIRTH & BARRET, 1994) demonstrando resultados promissores, sobretudo na recuperação de pacientes crônicos e
imunodeprimidos, como, por exemplo, pacientes oncológicos, tanto pediátricos quanto adultos (OLSON & HANSON, 1997; FERNANDEZ, 1998), pacientes com síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA) (TOUPS, 1999) e, também, no alívio de sintomas como dispnéia, edemas e ansiedade em pacientes terminais (BULLOCK, 1997), como adjuvante na terapia com opióides no manejo da dor e em pacientes obstétricas durante a gravidez (PETRY, 2000A, B, C; RANZINI, 2001; SATYA, 2001).
Encontramos na literatura alguns trabalhos que investigaram, em humanos, as alterações fisiológicas decorrentes de tratamentos por diferentes práticas de impostação de mãos que sugerem, entre outros efeitos, uma melhora do sistema imunológico.
QUINN e STRELKAUSKAS (1993) conduziram um estudo piloto com participantes que estavam em estado de luto familiar recente onde, após a aplicação do Toque Terapêutico, essas pessoas apresentaram redução no número de linfócitos T-supressores, implicando na ativação e elevação do sistema imunológico. Em 1997, OLSON corrobora os resultados deste trabalho demonstrando também elevação na imunidade humoral de pacientes tratados com a mesma técnica (OLSON, 1997).
WINSTEAD-FRY e KIJEK (1999) revisaram 29 estudos da eficácia dessa mesma modalidade terapêutica complementar sobre a redução da dor, ansiedade e estresse, e encontraram 19 estudos que demonstraram benefícios para seus clientes.
LAFRENIERE (1999) examinou os efeitos fisiológicos do Toque Terapêutico através da mensuração dos níveis de cortisol, dopamina e óxido
nítrico, bem como distúrbios de humor e ansiedade. Após três sessões semanais consecutivas foram encontradas alterações positivas e significativas nos níveis de óxido nítrico e cortisol, além de redução do estresse aferido por teste psicológico no grupo experimental.
WARDELL (2001) avaliou o efeito de um tratamento Reiki, em pessoas saudáveis, sobre marcadores biológicos relacionados ao estresse, como mensuração dos níveis de Imunoglobulina A (IgA) e cortisol, pressão sanguínea, tensão muscular, temperatura e condutância da pele, além da avaliação do estado de ansiedade através da aplicação de testes psicológicos. Os dados foram coletados antes, durante e imediatamente após as sessões. Os resultados finais foram baseados em comparações entre o antes e o depois das sessões de Reiki demonstrando uma elevação dos níveis de IgA, queda na pressão sanguínea sistólica e uma ansiedade significantemente reduzida. Não foram detectadas diferenças relevantes quanto aos níveis de cortisol, tensão muscular, temperatura e condutância da pele.
Apesar dos achados sugestivos, os autores destes trabalhos não discutiram se as mudanças bioquímicas e fisiológicas encontradas podem ser realmente atribuídas aos tratamentos aplicados ou a um efeito placebo a que os pacientes de seus estudos possivelmente estariam submetidos, uma vez que poderiam estar sob influência de fatores condicionantes de natureza psicológica e emocional, como fé, crença e esperança no tratamento (KIRSCH, 1985, 1990; HARRINGTON, 1997; WILKINSON, 2002).

Com o objetivo de verificar os possíveis efeitos biológicos de tratamentos por impostação de mãos, isolando o efeito placebo a que os seres humanos podem estar submetidos, encontramos na literatura raríssimos e discutíveis trabalhos que se utilizaram de animais como modelos experimentais (GRAD, 1961; LEI, 1991).
GRAD e colaboradores (1961) estudaram o desenvolvimento do bócio tireoideano induzido em ratos tratados por impostação de mãos. Para produzir a doença nos animais, o pesquisador os submeteu a dietas especiais, que favoreciam o surgimento do bócio, composta por alimentos deficientes em iodo. A água oferecida continha Tiouracil, um agente bloqueador do hormônio da tireóide. À medida que os animais desenvolviam o bócio, eram separados em dois grupos: um controle e um experimental, que eram expostos ao tratamento por impostação de mãos. Também foram criados subgrupos para controlar a possível influência de fatores como os efeitos térmicos produzidos pelas mãos do terapeuta e os efeitos comportamentais resultantes da manipulação dos ratos pelos tratadores.
O primeiro subgrupo de controle não recebia nenhum tratamento. Os ratos do segundo subgrupo de controle foram colocados em gaiolas envolvidas por fitas eletrotérmicas que simulavam o calor produzido pelas mãos humanas.
Os animais pertencentes ao grupo que seria submetido ao tratamento por impostação de mãos eram colocados em uma gaiola especial onde o aplicador poderia tratar vários deles simultaneamente, durante quinze minutos por dia.
O experimento foi realizado em 40 dias, sendo que no final desse período todos os ratos foram examinados para que se determinasse quantos animais em cada grupo apresentavam um bócio significativo. Embora todos os animais apresentassem um aumento no tamanho da tireóide ao término do período de teste de quarenta dias, verificou-se que os animais tratados apresentavam uma proporção significativamente mais baixa de casos de bócio.
Utilizando-se de uma metodologia semelhante quanto a forma e tempo de tratamento, LEI (1991) estudou os efeitos de um tratamento de Qi Gong em camundongos inoculados com diferentes linhagens tumorais (Erlich e Sarcoma-180) sobre a atividade citotóxica NK de células esplênicas, citólise tumoral mediada por macrófagos e níveis de produção de IL-2. Os resultados demonstraram que o tratamento empregado, além de apresentar um efeito inibidor sobre o crescimento de ambas linhagens tumorais, elevou os efeitos das funções imunológicas antitumorais, através de uma elevação da atividade citotóxica das células NK esplênicas.
Estes resultados em modelos animais de experimentação, embora com modelos que possam ser discutidos, reforçam a sugestão de que tratamentos de impostação de mãos, independentemente da técnica empregada, produzem alterações fisiológicas, principalmente no sistema imunológico, e que provavelmente independam de fatores condicionantes, sejam eles ambientais ou psicológicos, envolvidos com o efeito placebo.
TILLER (1999) formula a hipótese de que os tratamentos por impostação de mãos produzam seus efeitos a partir da transmissão de energias sutis. Segundo este autor, as energias sutis podem ser definidas como sendo todas as formas de energias além daquelas atualmente reconhecidas pela física.
A natureza física dessas energias ainda não está esclarecida, porém, tem sido sugerida uma ligação destas com radiações infravermelhas, de característica calórica, visto que há relatos de sensações térmicas de calor por parte de praticantes e pacientes das diversas modalidades de impostação de mãos (OSCHMAN, 2000).
As radiações infravermelhas são invisíveis, possuem comprimento de onda entre 700 e 1500nm e são mais penetrantes que a luz visível e a radiação ultra-violeta. Atravessam totalmente a pele, alcançando até mesmo a hipoderme, mas, a medida que seu comprimento de onda aumenta, esta propriedade é gradualmente perdida. Devido às suas propriedades as radiações infravermelhas têm sido empregadas largamente pela medicina convencional para o tratamento de diversas doenças (OSCHMAN, 2000; NAESER, 2002).
Ao longo das últimas décadas, cientistas de diversas áreas vêm tentando desenvolver conexões lógicas e mensuráveis entre os campos sutis de energia biológica, com a finalidade de tentar compreender como estes são gerados e como podem ser afetados em diferentes situações.
Para tanto, vários experimentos vêm sendo conduzidos com o intuito de investigar e procurar maiores explicações físicas sobre estas energias e, também, como elas podem ser transmitidas pelo ser humano (OSCHMAN, 2000).
ZIMMERMAN (1990) e SETO (1992) conduziram experimentos que demonstraram a produção de pulsos eletromagnéticos de freqüência variável pelas mãos de terapeutas de diversas modalidades de impostação de mãos, com a utilização de magnetômetros.
TILLER (1999) descreve em seu artigo seis experimentos nos quais ele utilizou desde simples câmeras fotográficas até aparelhos sofisticados de eletroeletrônica para estudar as energias sutis. Em todos os experimentos foram observados resultados sugestivos com diferenças significativas dos grupos experimentais em relação aos seus controles, o que levou o pesquisador a concluir que as energias sutis existem e que sua propagação pode ser documentada, por exemplo, através de fotos ou aparelhos elétricos que medem o deslocamento de partículas de gás.
Há também uma grande possibilidade de que a impostação de mãos provoque seus efeitos fisiológicos através da interação entre os campos bioeletromagnéticos próprios de cada ser vivo, uma vez que estes possuem certas potencialidades e polaridades elétricas, que podem ser atribuídas à direção da rotação dos elétrons (OSCHMAN, 2000).
É importante ressaltar que os campos bioeletromagnéticos se modificam de momento a momento, sendo afetados pelos eventos energéticos que estão ocorrendo ao seu redor, constituídos por diferentes
tipos de forças energéticas, como a eletromagnética ou a gravitacional (OSCHMAN, 2000).

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